A cidade de Roma apresentou na última sexta-feira (23) um projeto de construção do maior parque solar urbano acessível do mundo como uma das ações para sediar a Exposição Universal de 2030 (Expo 2030). A capital italiana concorre com as cidades de Odessa (Ucrânia), Riad (Arábia Saudita) e Busan (Coreia do Sul) para ter o evento, sendo que a vencedora será anunciada em novembro de 2023.
Com um projeto assinado pelo estúdio CRA-Carlo Ratti, o arquiteto Italo Rota e o urbanista Richard Burdett, o parque deve ter cerca de 150 mil metros quadrados com uma capacidade máxima de produção energética de 36 megawatt.
A estrutura será composta por centenas de “árvores de energia”, que abrem e fecham os painéis solares durante o dia e que tanto recolhem energia como oferecem sombra para os visitantes.
O local deve ter uma “infraestrutura única” com um aspecto de mosaico e ficará do lado do pavilhão “Eco-system 0.0”, o prédio mais alto da Expo que oferecerá resfriamento por meio de evaporação.
O plano apresentado ainda mostra que o possível sítio que abrigará a Expo Roma 2030 será dividido em três áreas principais: Cidade, Boulevard e Parque, em uma disposição de oeste a leste para fazer uma transição entre o mundo artificial e urbano para o natural.
Ainda conforme a organização, a parte da Cidade do Oeste se fundirá com a Expo Village e que, depois do evento, será integrada como parte do campi da Universidade de Tor Vergata. O Boulevard será a parte que integrará todos os pavilhões nacionais e o Parque terá vegetação e pavilhões temáticos como o “Pale Blue Dot”, que quer difundir o conhecimento sobre o mundo natural.
O projeto ainda reconfirma o desejo de revitalizar o bairro de Tor Vergata, com a restauração do complexo esportivo Le Vele, que sediará eventos públicos durante a Expo 2030. Além disso, será criado um corredor verde para conectar a exposição aos sítios arqueológicos próximos, como a via Appia. (com dados da Ansa)