A Prefeitura de Roma anunciou no sábado (26) que vai reforçar as atividades de dedetização na zona do Coliseu, após vídeos que mostram ratos nos arredores do monumento terem viralizado nas redes sociais. “A região do Coliseu não está entre as áreas com mais presença de ratos, mas os relatos dos últimos dias ativaram um protocolo de intervenção que continuará nos próximos dias”, disse o Departamento de Proteção Ambiental da capital italiana.
A dedetização englobará tanto as tocas situadas em áreas verdes adjacentes ao Parque Arqueológico do Coliseu quanto bueiros nas ruas e avenidas da região.
A presença de ratos em Roma é estimada em cerca de 7 milhões de exemplares, cerca de 2,5 por cada habitante. Os vídeos que circularam nas redes sociais mostram roedores entre papéis, garrafas de plástico e restos de comida na zona da “cidade eterna” mais visitada por turistas.
Já o Parque Arqueológico do Coliseu informou que o problema diz respeito apenas a áreas externas ao monumento. “O parque faz sistematicamente ações de desratização. Seria fundamental que essa ação de combate a roedores fosse efetuada também na praça do Coliseu, que não é de competência do parque”, ressaltou.
“O prefeito Roberto Gualtieri não sente vergonha?”, questionou o partido de direita Liga, afirmando que Roma “se reduziu a um lixão a céu aberto”.
O ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, também se pronunciou nesta segunda-feira (28) sobre a questão e disse que é “vergonhoso” os vídeos que viralizaram nas redes sociais que mostram ratos nos arredores do Coliseu.
As gravações que circularam na internet evidenciam roedores entre papéis, garrafas de plástico e restos de comida na zona da “cidade eterna” mais visitada por turistas.
“É vergonhoso que a área arqueológica mais importante do mundo esteja nestas condições. Essa área não pertence ao Ministério da Cultura, mas ao município de Roma, mas a questão não é quem é competente”, criticou Sangiuliano em uma entrevista ao Tg Lazio.
O político acrescentou que telefonou ao prefeito da capital italiana, Roberto Gualtieri, e disse que a situação é “intolerável”. O ministro ainda destacou a necessidade de “fazer mais”. (com dados da Ansa)