A Prefeitura de Roma, na Itália, anunciou nesta quarta-feira (15) o cancelamento do tradicional concerto de Ano Novo no Circo Máximo. A medida foi tomada para evitar aglomerações em um momento de recrudescimento da pandemia de covid-19.

“Estava tudo pronto para celebrar o Réveillon em grande estilo e voltar a levar Roma para o centro dos grandes eventos. Havíamos escolhido para a retomada alguns grandes artistas romanos, em um cenário espetacular como o Circo Máximo e tínhamos uma organização impecável para a segurança. Mas, nesse momento, nossa prioridade é e deve ser a de proteger a saúde dos romanos e evitar aglomerações”, disse o assessor para Grandes Eventos da capital, Alessandro Onorato.

Roma, assim como todo o país, vem enfrentando um recrudescimento da pandemia que, apesar de não estar tão crítica quanto no mesmo período de 2020, gera preocupação nas autoridades políticas e sanitárias.

Pouco antes da confirmação, o prefeito da capital, Roberto Gualtieri, já havia antecipado que os eventos que geram aglomerações seriam cancelados.

“A orientação sobre o que fazer é muito séria e convida a prudência do governo perante uma situação que deve ser monitorada. É preciso dar prioridade máxima à proteção da saúde dos cidadãos”, pontuou o líder local.

“A evolução da pandemia está à vista de todos e não podemos baixar a guarda. Por isso, o governo fez bem em prorrogar o estado de emergência e trabalhar para proteger a saúde da população. Nós também precisamos fazer a nossa parte”, acrescentou ainda referindo-se à prorrogação do período excepcional por conta da pandemia.

Apesar do ritmo de aumento de casos e mortes ser menor do que em outros países da União Europeia, a Itália também vê uma elevação constante nos dados desde a metade do mês de outubro.

Por conta disso, houve ainda o reforço da necessidade de uso do “passe verde”, o certificado sanitário que atesta que a pessoa se vacinou ou se curou, para entrar em ambientes fechados de bares e restaurantes, casas noturnas, shows e eventos esportivos. (com dados da Ansa)