O ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, afirmou na última sexta-feira (20) que os países que apoiam a Ucrânia militarmente continuarão fornecendo armamentos, incluindo baterias antimísseis. “É preciso passar das palavras aos fatos o quanto antes”, declarou Crosetto durante a reunião do Grupo de Contato pela Defesa da Ucrânia, na base aérea americana de Ramstein, na Alemanha.
De acordo com o ministro, as nações que integram essa iniciativa continuarão abastecendo Kiev com material militar, como baterias antimísseis e meios terrestres, para ajudar o país a enfrentar o iminente recrudescimento da guerra contra a Rússia.
Por outro lado, o grupo de contato, que reúne sobretudo membros da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), ainda não conseguiu chegar a um acordo para fornecer tanques de guerra Leopard 2 para a Ucrânia, uma das principais demandas do presidente Volodymyr Zelensky.
O veículo é fabricado na Alemanha, que resiste à ideia de autorizar o repasse para Kiev sem que os Estados Unidos também forneçam seus próprios tanques de guerra.
“Não tem uma opinião unitária sobre essa questão”, declarou o novo ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius. (com dados da Ansa)