A Itália realizou na segunda-feira (26) o velório do ex-ministro das Relações Exteriores Franco Frattini, que faleceu no último sábado (24), aos 65 anos de idade. A cerimônia em homenagem ao ex-político italiano, que é aberta ao público, começou a partir das 11h (horário local) e só terminará às 19h. Diversas personalidades da política do país se despediram do ex-magistrado na Sala Pompeo do Palazzo Spada.

“Ele foi um verdadeiro servidor do Estado, um modelo para todos”, recordou o ministro do Desenvolvimento Econômico da Itália, Adolfo Urso, que compareceu no velório.

O funeral de Frattini acontece nesta terça-feira (27) e está previsto para começar a partir das 11h30 (local), na Basílica dos Santos Apóstolos, na Piazza Santi Apostoli, em Roma.

O político estava internado no Hospital Policlínico Gemelli, na capital italiana, e lutava contra um câncer. Nascido na capital em 14 de março de 1957, Frattini foi deputado entre 1996 e 2013 e ministro das Relações Exteriores (de 2002 a 2004 e de 2008 a 2011) e da Função Pública (entre 1995 e 1996 e de 2001 a 2002).

Além disso, exerceu o cargo de comissário de Justiça, Liberdade e Segurança da União Europeia entre 2004 e 2008. Desde janeiro de 2022, era presidente do Conselho de Estado, última instância da Justiça Administrativa da Itália.

“A morte do presidente Franco Frattini me causa profunda dor. Seu falecimento priva a República de um protagonista de alto nível e que deu uma importante contribuição à vida de nossas instituições”, disse o presidente italiano, Sergio Mattarella.

Já a premiê Giorgia Meloni definiu o ex-ministro como um homem “educado e inteligente”. “Era meu amigo. Em nome do governo, envio sentidas condolências à família”, acrescentou.

Por sua vez, o atual ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse que a morte de Frattini “entristece muito este Natal”. “Deixou-nos um grande servidor do Estado com o qual compartilhei tantos momentos importantes”, ressaltou.

O ex-premiê Silvio Berlusconi, de quem Frattini foi ministro das Relações Exteriores, afirmou que vai sempre se lembrar de sua “grande capacidade de lidar com problemas complexos com um sorriso”. “Vai fazer falta a mim e a todas as pessoas que tiveram a sorte de colaborar com ele”, salientou. (com dados da Ansa)