As equipes de futebol da Itália precisarão ficar em quarentena se a quantidade de jogadores positivos para a covid-19 for superior a 35% do elenco, de acordo com o novo protocolo elaborado pelo governo. Os atletas que contraírem o novo coronavírus deverão ser isolados e testes para a doença precisarão ser efetuados pelos próximos cinco dias nas pessoas que tiverem contato próximo ao contaminado.
O novo protocolo anti-covid trazido pela subsecretária de Esportes do governo italiano, Valentina Vezzali, ainda prevê a obrigatoriedade da utilização das máscaras FFP2 (equivalente a PFF2 no Brasil ou a N95 nos Estados Unidos).
“O trabalho feito para alcançar esse resultado foi muito positivo. Obrigado a Vezzali, ao ministro Speranza, a todos os governadores e ao mundo do esporte. Os campeonatos vão continuar. O documento é um ponto de equilíbrio para proteger tanto o mundo esportivo quanto a saúde pública”, celebrou Mariastella Gelmini, ministra dos Assuntos Regionais da Itália.
O novo protocolo deverá entrar em vigor após alguns jogos da Série A acontecerem com diversos times desfalcados, como a Udinese e o Bologna, que perderam para Atalanta e Cagliari, respectivamente. O documento, no entanto, ainda precisará ser aprovado pelo Comitê Técnico-Científico (CTS).
As novas medidas também podem amenizar a longa batalha entre a Lega Serie A, que é a organizadora do Campeonato Italiano, e a Agência Sanitária Local (ASL) sobre quem tem o direito de ordenar ou não o adiamento de um jogo.
A situação de diversos times italianos está bastante complicada por conta de surtos do coronavírus Sars-CoV-2 dentro dos elencos. (com dados da Ansa)