Os familiares dos cinco turistas italianos seqüestrados no Egito continuam esperando notícias sobre as negociações do seqüestro, ocorrido na semana passada em uma área na fronteira do Egito com o Sudão e a Líbia.
"Esperamos um sinal positivo após milhares de declarações, mas ninguém nos confirmou nada", disseram esta manhã os familiares da refém Lorella Paganelli, de 49 anos.
"É uma angústia contínua, mas contamos com o trabalho da Farnesina (Ministério das Relações Exteriores da Itália, ndr) e de todos que estão empenhados nas negociações", completaram.
A mesma apreensão é dividida pelas famílias de Giovanna Quaglia, Walter Barotto, Mirella De Giuli e Michele Barrera, os outros quatro reféns italianos.
Também na sede da agência de turismo Aleramo Viaggi, que organizou a viagem pelo Egito, há apreensão. "Também esta manhã falamos com os colegas da agência egípcia, mas não há novidades", disseram Gino Lizzi e Valter Balsamo, gerentes da agência.
"O proprietário está diretamente envolvido nas negociações porque entre os seqüestrados há também um parente seu. Está em um posto de polícia próximo do local em que ocorreu o seqüestro. Não está claro, porém, se os turistas estão no Egito ou no Sudão", declararam.
Fonte: Ansa
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