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Eleições municipais italianas terão segundo turno em sete capitais de províncias

16 de maio de 2023 - Por Comunità Italiana
Eleições municipais italianas terão segundo turno em sete capitais de províncias

Os primeiros resultados consolidados das eleições em 595 cidades italianas, incluindo 13 capitais de províncias, começam a desenhar o novo mapa de prefeitos e das forças políticas no país. Os dados indicam que sete capitais de províncias irão para o segundo turno, marcado para os dias 28 e 29 de maio. Na Itália, cidades com mais de 15 mil moradores devem ter segundo turno se um candidato não tiver mais de 50% dos votos.

O pleito engloba uma capital regional, Ancona (Marcas), e outras 12 capitais de província (Brescia, Brindisi, Imperia, Latina, Massa, Pisa, Siena, Sondrio, Teramo, Terni, Treviso e Vicenza).

Antes das eleições, sete das capitais eram governadas pela coalizão de centro-direita, que compõem o governo – Irmãos da Itália, Liga e Força Itália – e cinco eram comandadas pelo Partido Democrático (PD) e seus aliados da centro-esquerda. Latina tinha um governo de comissário desde o ano passado.

Em Pisa, há chances de resolução em primeiro turno, mas a margem ainda é apertada: Michele Conti, da centro-direita, tem 50,09% contra 42,7% de Paolo Martinelli, da centro-esquerda em coalizão com o M5S. Já Ancona, Brindisi, Massa, Siena, Terni e Vicenza vão para segundo turno.

Dos que decidiram já na primeira rodada de pleito, três foram para a centro-direita (Latina, Sondrio e Treviso) e um para a centro-esquerda (Brescia). Imperia foi para um grupo de listas cívicas, que contavam com o apoio da centro-direita, e Teramo para uma coalizão de listas cívicas, PD e Movimento 5 Estrelas (M5S).

Em Brescia, os moradores terão uma mulher como prefeita pela primeira vez. Com 162 das 203 seções apuradas, Laura Castelletti, da centro-esquerda, tem 54,94% dos votos contra 41,58% de Fabio Rolfi, centro-direita.

“Esse resultado é filho de um bom governo desses 10 anos. É uma emoção ser a primeira mulher a governar Brescia e uma satisfação vencer no primeiro turno. A cidade deu uma clara indicação sobre qual caminho quer percorrer”, disse Castelletti lembrando que a localidade optou por manter o mesmo grupo político no poder. 

Dados parciais apontam aumento de abstenção

Dados parciais indicam um aumento da abstenção nas eleições municipais na Itália, cujas urnas foram fechadas às 15h (10h em Brasília) de segunda-feira (15). De acordo com o Ministério do Interior, com base em mais da metade dos colégios eleitorais, a afluência do eleitorado foi de 59%, queda de três pontos em relação ao pleito anterior.

A Itália ainda terá eleições em mais 195 municípios ao longo deste mês: em cidades das regiões de Trentino-Alto Ádige e Vale de Aosta, em 21 de maio, e nas ilhas de Sardenha e Sicília, em 28 e 29 de maio. (com dados de agências internacionais)

Comunità Italiana

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