O chefe da diplomacia italiana, Luigi Di Maio, propôs nesta terça-feira (3) uma lei antiterrorista para a Europa, inspirada no “Patriot Act” norte-americano, após os atentados na Áustria.
Em mensagem postada no Facebook, Di Maio afirma que “se trata de tomar medidas que possam prevenir tragédias como as que ocorreram na cidade francesa de Nice”, onde três pessoas morreram há cinco dias, e em Viena, onde quatro pessoas morreram na segunda-feira.
“Temos de começar a pensar em algo mais forte e que diga respeito a toda a União Europeia: um regulamento como o Patriot Act, porque hoje somos todos filhos do mesmo povo europeu”, continuou.
A normativa americana regula um mecanismo complexo de ações desde os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, modifica uma série de liberdades fundamentais e permite às agências de inteligência uma maior margem de manobra nas investigações contra o terrorismo.
“A segurança de um Estado implica a segurança de todos os outros. Falarei sobre isso nos próximos dias com meus colegas. Permaneçamos unidos contra todas as formas de terrorismo e fanatismo”, exortou o chanceler italiano.
“A Europa e a Itália não podem continuar a falar palavras circunstanciadas” depois dos recentes atentados, reconheceu Di Maio.
“Os problemas devem ser enfrentados. A UE deve fortalecer seus níveis de segurança”, acrescentou.
O ministro das Relações Exteriores pediu “um maior controle sobre as mesquitas com a cooperação das comunidades islâmicas e representantes do islã moderado”, que sempre condenaram “os ataques”, frisou. (com dados da Afp)