A Agência Italiana para Cibersegurança (ACN) advertiu os usuários de softwares russos, nesta terça-feira (15), sobre o possível “risco tecnológico” que correm depois que as tropas russas invadiram a Ucrânia. “A evolução da situação internacional” provocou o surgimento de “novos elementos” relacionados com o “risco tecnológico”, afirma a ACN, em um comunicado à imprensa.
“É particularmente apropriado levar em consideração as implicações para a segurança derivadas do uso de tecnologias informáticas fornecidas por empresas ligadas à Federação Russa”, ressalta a entidade.
A ACN esclarece que, até o momento, “não foi detectada uma diminuição na qualidade dos produtos e serviços tecnológicos fornecidos” por essas empresas, embora insista que todos os usuários italianos devem ser cautelosos.
A agência menciona, em particular, os programas antivírus, mas sem se referir, especificamente, à editora russa Kaspersky, uma das mais conhecidas na área.
Também nesta terça e de forma direta, o órgão do governo alemão responsável pela área de cibersegurança recomendou que se evite o uso do software antivírus Kaspersky, alertando que a empresa russa pode estar envolvida, voluntariamente ou à força, em possíveis ataques informáticos.
Em 2017, os Estados Unidos proibiram as agências governamentais de usarem o software da Kaspersky. (com dados da Afp)